segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cafeína, e os seus efeitos


   Poucas são as pessoas que hoje em dia recusam um chávena de café para dois dedos de conversa, para fumar um cigarro, para acordar e enfrentar um dia árduo de trabalho ou de aulas. Há ainda quem beba café como quem bebe água. Deformações no feto, infertilidade, problemas cardíacos, fibrose cística do peito e úlceras são alguns dos diagnósticos associados facilmente ao consumo de cafeína em quantidades elevadas e por elevados períodos de tempo. Mas será que é mesmo assim?
   
   A nível metabólico, os investigadores acreditam que a cafeína (fig.1) é um antagonista da adenosina e, ao contrário do efeito sedante, provocam um efeito estimulador e, posteriormente podem reverter o efeito sedante provocado pela adenosina.Outra possibilidade em estudo é a possibilidade de as metilxantinas (p.ex. cafeína) activarem a libertação de dois aminoácidos excitatórios – glutamato e aspartato – que desempenham um papel fundamental como principais neurotransmissores estimuladores do cérebro.
   Todos conhecemos os efeitos da cafeína, desde o aumento do ritmo cardíaco à diminuição do tempo de reacção a estímulos visuais e auditivos. Estudos comprovam que a cafeína é capaz de aumentar a performance dos indivíduos em tarefas manuais tais como conduzir, apesar de poder diminuir a performance em tarefas que envolvam coordenação muscular complexa.
Nos 15-45 minutos após a ingestão, a cafeína começa a actuar a nível fisiológico, atingindo o máximo efeito no sistema nervoso central (SNC) entre 30 e 60 minutos após a ingestão.
   
   Os produtos da metabolização da cafeína pelo fígado são excretados pela urina, podendo, eventualmente, ser excretados através da saliva, esperma e leite materno. A expulsão de metabolitos pode então estar associada problemas de infertilidade masculina e ao desenvolvimento de fibrose cística no peito.
   
   Os efeitos da cafeína variam de indivíduo para indivíduo, de acordo com o seu peso e com a regularidade com que ingerem cafeína, e os seus efeitos são sentidos enquanto estiver presente na corrente sanguínea. A classificação entre não utilizadores, consumidores pontuais, consumidores regulares e consumidores impulsivos está diretamente ligada ao facto de, para além de causar dependência, a cafeína provoca o efeito de tolerância, pelo que progressivamente, maiores doses desta droga têm de ser ingeridas para atingir um mesmo efeito.. Dores de cabeça, irritabilidade, cansaço e incapacidade de concentração são alguns dos sintomas provocados pela interrupção abrupta da ingestão de cafeína. [leia mais

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