Células-tronco

A grande questão sobre moral, e direito nas células-tronco, vem no presente momento trazendo grandes discussões no mundo todo, e essa discussão baseada na lei, e na fé Cristã é de suma importância, pois a questão analisada é a vida.

Entretanto o direito é um meio para atingir os fins necessários no resultado dessa atividade, o fato é que a legislação brasileira sobre pesquisas com células-tronco de embriões humanos, já aprovado no Congresso nacional, permite o uso dessas células para qualquer fim.

Dessa forma se olharmos para a questão da moral, e do direito a vida, essas atividades fere alguns princípios da fé Cristã, pois é correto matar um ser para que outro sobreviva? ou tenha uma vida melhor com a morte de outro ser? essa questão esta trazendo muita polêmica, já que a igreja católica e outros grupos são contra a utilização de células-tronco embrionárias.

O que mais preocupa, é que não sabemos na realidade o resultado final dessas pesquisas, pois não só para nos leigos na questão, mas também para os próprios cientistas, todos esses esforços ainda constituem um mistério, principalmente na ordem, ou comando que determina o embrião humano que uma célula-tronco pluripotente, se diferencie em determinado tecido específico, como fígado, ossos, sangue, etc.

Na realidade, essas pesquisas trazem uma preocupação muito grande, principalmente no que desrespeito a moral religiosa, pois olhando pela ótica de Criação, o homem esta brincando de ser Deus, querendo criar algo que até na mente dos estudiosos da questão paira algumas duvidas, e mesmo assim querem usar seres humanos como cobaias para suas respectivas pesquisas, que pode trazer vários danos físicos e psicológicos a uma pessoa.

Pois os mesmo cientistas da questão a que proposta, usam bastante as espreção (pode), ou seja, não traz nenhuma conclusão definitiva. Como por exemplo: poderá ou pode ser possível criar células de músculos cardíacos saudáveis no laboratório, e então transplantá-las em pacientes com doenças crônicas.

O grande problema é que, o homem sempre foi curioso e muito ambicioso por saber algo mais profundo que sua mente finita possa compreender, e com isso vem trazendo grandes desgraças para a humanidade, dez dos nossos pais edênicos, essa curiosidade do novo vem nos infectando, a ponto de chegarmos agora nessa discurção de criar ou não criar para a suposta melhoria da vida humana.

Rubervaldo Alves dos Santos
Acadêmico de Direito, (UNASP-SP)
Universidade Adventista de São Paulo.